Aos 10 anos, muda-se para o Brasil. Seu pai, como outros imigrantes italianos vieram para trabalhar como Agricultores. Amabile, como outros filhos de italianos trabalhava na roça, utilizando a enxada.
Em 1879, com 12 anos, logo após comungar, recebe a graça de aprender a ler e virtude deste milagre em 1882, quando tinha 15 anos, iniciou os trabalhos religiosos juntamente com Virginia.
No ano de 1890, Amabile e Virginia passaram a cuidar de uma cancerosa, que ficava sozinha em casa, a partir de então tiveram a ideia de fazer um “hospital”, para nele abrigar os doentes.
As primeiras Irmãzinhas eram enfermeiras, faziam os serviços domésticos e ainda trabalhavam em roças e na indústria caseira de seda.
Em 1895, Amabile, juntamente com outras jovens da Congregação fazem os votos e adota o nome de Irma Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Já em 1903, Irma Paulina foi eleita Superiora Geral vitalícia, passando a ser chamada de Madre Paulina.
Em 1903, Madre Paulina é transferida para São Paulo, para dirigir o Asilo Sagrada Família e Madre Paulina sofreu com a inveja de Anna Brottero; uma rica viúva que fazia doações ao Asilo e almejava dirigir o mesmo. Madre Paulina foi enviada a Trento e quando retorna a São Paulo ela se apresenta a Dom Duarte aonde este a destitui do cargo de Superiora. Em lagrimas ela diz:
‘Estou pronta para entregar a Congregação para a nova Superiora, e desejo ficar na congregação, em qualquer oficio, até a morte, sob obediência de qualquer Superiora. Meu único desejo é que a obra da Congregação continue para que Jesus Cristo seja conhecido e amado por todos’
Em 1909, Madre Paulina recebe o exilio e é enviada para Bragança Paulista. Primeiramente para trabalhar na Santa Casa e depois no Asilo São Vicente de Paulo – Jardim Público.
Em 1918, foi chamada de volta ao Ipiranga e foi recebida com honras pelas Irmãzinhas.
Em 1933, Madre Paulina recebe Decreto de Louvor por ter fundado a Congregação da Irmãzinhas da Imaculada Conceição – a primeira casa religiosa fundada por mulheres, em solo brasileiro.
Em 1940, foi nesta data que ela redigiu seu testamento, que continha as suas principais frases: “Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários”. “Confiai em Deus e em Maria Imaculada; permaneceis firmes e ide adiante”
No dia 09 de julho de 1942, em São Paulo, Madre Paulina encerra sua missão aqui na terra, partindo para a Casa de Deus; aos 76 anos; deixando 45 casas das Irmãzinhas em 50 estados do Brasil e 127 cartas escritas em italiano, com relatos de vida, provações e superações.
No dia 19 de maio de 2002, foi canonizada, no Vaticano, pelo mesmo Papa João Paulo II, que lhe concedeu o titulo de “Santa Paulina“.
Santa Paulina, é protetora dos enfermos, das crianças e dos idosos. É invocada principalmente pelos doentes com câncer, pelas parturientes e pelas mães que pedem cura para seus filhos doentes.